O silêncio que…

 

Incomoda. Acalma. Encuca. Intimida. Clareia. Alegra. Entristece. (Des)anima. O som sem ‘som’ que pode vir de dentro de você como de fora. A resposta que não veio, a mensagem sem resposta, a melodia sem graça.

O silêncio que oferece tantas explicações também oferece um leque de possibilidades, de interpretações. Oferecer o silêncio, para mim, é covardia. Deixar o outro sem resposta demonstra que não sabemos lidar com algo, alguém, uma situação, um sentimento.

O silêncio pode ser poderoso quando percebemos o que ele quer nos dizer. Ouvir o nosso silêncio nada mais é do que deixar a intuição falar. Quando pensamos em algo, mas não agimos, a intuição falou mais alto. Pode ter certeza. O silêncio do outro, o nosso silêncio, sempre tem uma razão. Não confunda silêncio com indiferença. Há uma linha leve e tênue entre os dois. Indiferença a gente sente no olhar, o silêncio, sente-se na alma.

O silêncio que muito me atormentou hoje me acalenta, porque quando ele resolve ‘falar’, tenho certeza de que tudo está certo, do jeito que deveria, no tempo que deveria.

Permita-se escutar o seu silêncio, o do outro. Faz bem, eu garanto.

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