MASP oferece curso gratuito sobre educação antirracista

O MASP Escola oferece curso gratuito sobre educação antirracista neste mês de março. As atividades são online, sempre aos sábados, entre os dias 9 e 30 de março, das 10h às 12h.

O curso “Entre a universidade e a escola: diálogos para uma arte e educação insurgente e antirracista” tem como proposta central compartilhar os diálogos e ações coletivas praticadas entre universidades e escolas públicas em quatro territórios do país: Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Pautado pela indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da responsabilidade social e política da educação pública, apostamos nas redes colaborativas, nas epistemologias comunitárias e no potencial transformador das artes e da educação.

O curso será orientado por projetos que assumam a educação e as artes como ferramentas emancipadoras e por práticas insurgentes para o enfrentamento da colonialidade e as violências decorrentes dela, como o racismo, o machismo e a LGBTfobia.

IMPORTANTE: As aulas serão transmitidas ao vivo pelo canal do MASP no YouTube. Haverá tradução simultânea em LIBRAS. O link para registro de presença será compartilhado durante cada aula no chat. O curso será gravado e ficará disponível posteriormente. Os certificados serão emitidos para aqueles que completarem no mínimo 75% de presença.

Clarissa Suzuki é ativista, professora e pesquisadora. Doutora e Mestra em Artes pela Universidade de São Paulo, com pesquisa voltada para as contracolonialidades e as epistemologias afro-brasileiras e indígenas na educação antirracista das artes. Foi professora de arte da rede de ensino municipal, estadual e privada de São Paulo e Coordenadora de Projetos do Instituto Arte na Escola, além de coordenar inúmeros cursos de formação de professores em todo o país, em Secretarias de Educação, de Cultura e instituições como o MASP e o SESC. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). É pesquisadora do Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação (ECA/USP) e do Egungun – Grupo de Pesquisa em Ancestralidades, Cerâmica e Decolonialidades na Arte e na Educação (IA/UNESP).

Claudia Miranda é pós-doutora em Psicossociologia de Comunidades (Programa de Estudos Interdisciplinares de Comunidades e Ecologia Social – EICOS/UFRJ), professora da graduação (Departamento de Didática da Faculdade de Educação-UNIRIO) e da pós graduação, coordenadora de pesquisa do Núcleo de Estudos Afrodescendente e Indígena (NEABI) da UNIRIO. Professora da Especialização e Curso Internacional de Estudios Afrolatinoamericanos y Caribeños (CLACSO). É professora e investigadora do Black and Indigenous Liberation Movement (BILM). Membro do Grupo de Trabalho CLACSO Afrodescendência e propostas contra-hegemônicas e professora da Escuela Internacional Más Allá del Decenio Afrodescendiente (entre 2017 e 2019). Líder do grupo de estudos e pesquisa Formação de Professores, Pedagogias Decoloniais, Currículo e Interculturalidade: agendas emergentes na escola e na universidade (GFPPD/CNPq).

Cynthia Cy Barra lê-escreve-editora-fabula expressões do feminismo negro articuladas a poéticas ancestrais que emergem em artes/escritas contemporâneas. Águas. Versos. Palavras que atravessam o céu da boca. Fogo e Ar. Corpografias. Performances para atos de pensamento. É professora e pesquisadora na Universidade Federal do Sul da Bahia, atuante nos Cursos Licenciatura e Bacharelado Interdisciplinar em Artes, Produção Cultural, Mídias e Tecnologias e no Programa de Pós-graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER/UFSB), coordenadora do grupo de pesquisa Lêtera Negra (UFSB/CNPq), pós-doutora em Artes Cênicas (PPGCEN/UNB). Yawô de Naná, no Ilé Ibirín Omi À?? Ayira (Terreiro Vintém de Prata), Salvador/BA. Torna-se poeta, sabendo musgos. Terra: “em meu Orì, canta a doce Senhora, Saluba, Naná”.

Fernanda Priscila Alves da Silva. Mulher negra, mãe, feminista, ativista pelos direitos das trabalhadoras sexuais, Psicóloga e Pedagoga. Professora Adjunta do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutora em Educação e Contemporaneidade pelo Programa de Pós Graduação e Contemporaneidade, UNEB. Membro do grupo de pesquisa Educação, desigualdades e diversidades (Programa de Pós Graduação em Educação e Contemporaneidade, UNEB). Membro do grupo de estudos Família, (Auto)Biografia e Poética (FABEP), da Universidade Católica de Salvador (UCSAL)

Sumaya Mattar é docente da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde lidera o Grupo Multidisciplinar de Estudos e Pesquisas em Arte e Educação (GMEPAE). É orientadora em programas de pós-graduação na ECA/USP e na FFLCH/USP, focando em ensino de arte, artes visuais, humanidades, direitos e outras legitimidades. Seu trabalho envolve projetos que abordam a formação de professores, metodologias de ensino de arte, currículo, diversidade cultural e étnico-racial e pedagogias artesanais. Entre outras publicações, é autora do livro Sobre arte e educação: entre a oficina artesanal e a sala de aula (Editora Papirus, 2022).

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